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Enfrentar o Atlético Gravataiense no campo da Caixa D`Água sempre foi uma fumaceira. O que o La Barca não esperava era que, além de um jogo naturalmente complicado, ainda tivesse que encarar um árbitro tarado por pênalti. O senhor Paulo Pulgati foi o personagem do jogo do último sábado (11 de junho) ao marcar quatro pênaltis, todos discutíveis. Mas o importante é que o futebol é um meio de inclusão social e dá espaço para uma pessoa que sofre de um transtorno obsessivo por pênaltis. Lamentamos que o jogo, que teve vitória do Atlético por 5 a 2, tenha encerrado a série de quatro jogos de invencibilidade do La Barca, sendo três sob o comando de Emerson Zapata.

No primeiro tempo, o árbitro se controlou até os 19 minutos quando marcou o primeiro pênalti da partida. O Atlético Gravataiense converteu e saiu na frente: 1 a 0. O La Barca entrou em surto e por pouco não levou o segundo. Aí, os 40 minutos, Paulo Pulgati sofreu nova crise e só acalmou-se ao marcar um pênalti inexistente.Sorte que, dessa vez, foi a favor do La Barca. Diego bateu e definiu o placar da primeira etapa em 1 a 1.

No segundo tempo, o Atlético largou na frente antes mesmo que o árbitro entrasse em ação. Numa cobrança de falta, um atacante do time da casa recebeu um passe de cabeça e emendou um chute no ângulo. Mas logo em seguida, Paulo Pulgati voltou a atacar e marcou o terceiro pênalti do jogo, o segundo a favor do Atlético que não despediçou e fez 3 a 1.

O La Barca se desorientou com o terceiro gol e não demorou para falhar numa saída de bola e entregar de graça o quarto gol para o Atlético. Ainda não totalmente saciado, Paulo Pulgati, que já estava tendo calafrios, se acalmou ao marcar o quarto pênalti do jogo, o segundo a favor do La Barca. Diego novamente executou a cobrança e fez 2 a 4. Na saída e bola, num lance de qualidade técnica, o Atlético fez o quinto gol e como já não tinha mais luz natural e com o seu desejo aplacado, afinal foram quatro pênaltis assinalados, Paulo Pulgati encerrou a partida.

Algumas pessoas afirmam que o árbitro na saída de campo perguntou se os times não estariam interessados em decidir alguma coisa em cobranças de pênaltis. Mas parece que isso é, de fato, puro folclore.

La Barca – Vinícius, Willian, Cléber(Jorginho),Leonardo e Rafinha(Edu), Lúcio(Obiná), Natan, Diego e Japão(Tião), Júnior e Fernando. Técnico: Emerson Zapata.

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