Há um ano, o SAJAC dominou o jogo do início ao fim e aplicou uma goleada histórica no La Barca às vésperas da Páscoa. Na noite desta quinta-feira, 17, na mesma véspera, foi a vez do troco.
Em uma atuação praticamente irretocável, o La Barca teve uma de suas melhores atuações coletivas na temporada, com vários destaques individuais. Se fez valer a máxima que diz que, quando o coletivo vai bem, as individualidades se sobressaem. Muitas vezes jogando com toques rápidos, fazendo o jogo se mover pra frente quando possível e para os lados e para trás, quando necessário, o time não deixou brechas para o SAJAC aplicar o seu jogo de velocidade.
Marcando gol logo cedo em jogada toda triangulada que iniciou desde a defesa, o time da casa teve tranquilidade para alargar o placar e construir uma vitória sólida, que confirma a boa fase na temporada e dá fôlego para mais difíceis partidas que virão nas próximas semana.
O primeiro gol, marcado por André, foi criado em jogada toda construída pelo lado direito do campo, com Pedrinho, Áureo, Penna e Natã, que deu o passe final já próximo à linha de fundo, até culminar no fundo das redes com o chute colocado do camisa 99 labarquense. O segundo gol, fruto também de jogada que circulou de pé em pé, foi novamente de André, com um chute forte, cruzado, após receber passe açucarado de Ronald. Com domínio de jogo e, sem Badeco em campo, com poucas chances dadas ao adversário, o La Barca foi para o intervalo com um placar mais confortável, mas ainda perigoso contra um time bastante veloz.
Por sorte ou não, ainda na primeira metade da segunda etapa, conseguiu ampliar. Com um chute/dividida de Fá do seu campo defensivo, a bola atravessou o campo e encobriu o goleiro do SAJAC, que não conseguiu reagir quando percebeu que a bola ia parar no fundo das redes. A partir daí, com o terceiro gol, foi só saber “jogar o jogo”, controlar a partida e tentar ditar o ritmo para sair com a vitória. O SAJAC ainda tentou reagir, marcando um gol quase aos 90 minutos, mas não conseguiu esboçar uma reação convincente, quase sempre esbarrando na dupla de volantes do La Barca, ou no quarteto defensivo que obteve êxito na maior parte dos duelos mano a mano.
Com o jogo quase no fim, ainda deu tempo de Ronald marcar o quarto e decretar a devolução do presente de Páscoa.
LA BARCA: Vini, Áureo, Cláudio (Rafinha), Fá, Carboni (Max), Natã, Pedrinho, Penna (Japão), Tião, André (Fernando) e Ronald (Anderson).
NÚMEROS DA TEMPORADA:
9 jogos
6 vitórias
2 empates
1 derrota
33 gols marcados
15 gols sofridos
74,1% de aproveitamento
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