De volta ao remodelado campo do Periquito, na Vila Nova, em Porto Alegre, o La Barca usou a experiência para superar o União por 4 a 3. O time da casa, com uma média de idade inferior aos 20 anos, poderia ser chamado de Seleção da Peneirinha Gilette  e abusando de sua juventude criou muitos prblemas para o jaldi-negro das meninas que dançam no queijinho e nunca beijam na boca.

                       O jovem time do União criou muitas dificuldades para o La Barca.

 

Além da vitalidade do União, o La Barca enfrentou outras dificuldades. Uma delas foi a péssima arbitragem de Vânius, além da atuação desastrosa do bom goleiro Zapata, que parece não viver uma boa fase. Tanto é verdade, que  o primeiro gol com menos de um minuto. Ou seja, o goleiro labarquense nem havia tocado na bola e já sofria o primeiro gol do jogo. O autor foi o zagueiro Alemão.

A partida  se desenhava como um filme de terror, mas o roteiro começou a ser reescrito quando, aos 11 minutos, Leonardo fez excelente lançamento do campo de defesa e Júnior, na corrida, superou a zaga, encobrindo o goleiro adversário para empatar o jogo. Mas a trama teve uma reviravolta aos 17  minutos. Numa avançada pela direita, o atacante do União foi ao fundo e rolou para um companheiro que, de frente, chutou alto e venceu Zapata para marcar 2 a 1.

Se Zapata não vivia um dia de estrela, do outro lado, o goleiro do União também não merecia crédito. Aos 26, numa lambança, ele largou uma bola que teoricamente já estava controlada e Fernando não perdoou, empatando o jogo. A partir daí, o La Barca se ajeitou. Com a entrada de Natã, o Homem de Ferro, tomou conta do meio-campo e começou a mandar no jogo. E a virada aconteceu ainda no primeiro tempo num lance de oportunismo de Tião.  Aos 36 minutos, Japão lançou no alto e o camisa oito venceu na cabeça para fechar o primeiro tempo em 3 a 2.

                                    Natã, o Homem de Ferro, tomou conta do meio-campo.

No segundo tempo, em vantagem no placar, o La Barca tinha o jogo sob controle e perdia muitas chances de ampliar, principalmente com Maurício e Anderson. A preocupação maior era frear o ímpeto do árbitro em inventar faltas e favorecer o União. Mas, num lance fortuito, o dono da casa chegou ao empate. Num chute despretensioso, a bola surpreendeu Zapata – o vilão do jogo – que estava adiantado. E

a saída para o La Barca foi apressar o ritmo em busca do gol da vitória. E ele veio aos 28 minutos. Ânderson se redimiu e sofreu o pênalti que foi convertido por Japão. Na parte final do jogo, o La Barca reforçou a marcação e o último lance de destaque foi um golpe de Kung Fu de Kiko num  adversário. O lance gerou muitas reclamações e o árbitro da partida, para coroar a sua péssima atuação, advertiu o lateral com um inexplicável cartão azul.

                                         Kiko fará exame de faixa na próxima semana.

La Barca – Zapata, Kiko(Lico), Cléber, Leonardo e Rafinha(Áureo), Jones(Natã), Tião, Ânderson e Japão, Júnior e Fernando(Maurício).