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Apesar do esforço de Max, zaga do La Barca falhou muito

Já está virando rotina. Em praticamente todos os jogos, o La Barca sai perdendo. Precisa levar um gol para reagir. E, neste sábado (02/04), não foi diferente. Perdão, foi. Pois time precisou levar DOIS gols em cinco minutos para acordar. E mesmo com essa desatenção inicial, o time teve pernas e qualidade para correr atrás do resultado e empatar em 3 x 3 com o Amapá no campo do Bertaco.

No começo do jogo, a estratégia do La Barca foi irritar Fabinho, ex- lateral do time, o famoso 4 x 4=14, que agora defende o Amapá. A tática deu certo. Inseguro, Fabinho errou os seus dois primeiros passes. Mas isso não impediu que o Amapá fosse extremamente eficiente e, aproveitando dois vacilos da da zaga labarquense, fizesse 2 x 0 bem cedo. Logo aos dois minutos, Rafinha errou um passe e obrigou Vini a fazer o primeiro milagre do jogo,botando a bola para escanteio. Na cobrança da direita, a zaga parou e Edison entrou livre no primeiro poste para fazer 1 x 0. Três minutos depois, numa jogada trabalhada, o atacante do Amapá escorou de peito e Cássio acertou um chute no canto direito para fazer o segundo gol.

Fabinho superou a pressão do La Barca

Com dois gols de desvantagem, o La Barca acordou e foi em busca da reação. No primeiro lance, Beline escorou cruzamento da direita e bateu por cima. Aos 14, Japão fez uma invertida para a direita onde Badeco avançou livre e cruzou rasteiro. Beline, bem posicionado, deu um carrinho e meteu para a rede. O time seguiu pressionando e alcançou o empate aos 20, novamente em uma jogada pela direita. Anderson escorou para Badeco avançar em velocidade. O cruzamento não foi forte, mas foi certeiro. Pedrinho entrou pelo meio e escorou de cabeça no canto direito. Aos 30, num contra ataque pela esquerda, Beline tentou encobrir o goleiro mas chutou para fora e perdeu a chance da virada.

Beline fez o primeiro gol do La Barca

O Amapá caiu de rendimento. Principalmente depois da saída de Edison por lesão. E a reação do La Barca, por pouco não terminou em virada. Mas no segundo tempo esse quadro mudou. Os amapaenses dominaram o meio-campo e transformaram Vini em personagem do jogo. Foram, ao menos, três defesas difíceis. Mas aos 20 minutos, não teve jeito. Numa nova falha defensiva, Cláudio não interceptou um lançamento em profundidade e Vilmar colocou o Amapá novamente em vantagem. Mas já no lance seguinte, Tião lançou para Anderson que chutou da entrada da área. O goleiro deu rebote e Ben-Hur, o clone do Luva de Pedreiro, meteu para a rede empatando o jogo novamente. 

Tião, no segundo poste, perde mais uma chance para o La Barca

Depois do empate e com a volta de Pedrinho, “o carteador”, o La Barca cresceu e começou a perder gol atrás de gol. Só Ben-Hur desperdiçou quatro chances. Na primeira, num contra-ataque, ele errou a passada, pisou na bola e chutou fraco. Depois, numa cobrança de escanteio, ele não teve reflexo para escorar uma bola que correu quase em cima da linha. A mais incrível foi quando ele driblou o marcador na marca do pênalti, chutou com o goleiro caído, e Catarina fez um milagre colocando para escanteio. E no último lance do jogo, após grande jogada de Badeco,  ele, dentro da pequena área, chutou prensado com o zagueiro e perdeu a chance da vitória.

Apesar da boa qualidade da disputa, o jogo, por pouco não termina em arranca rabo. Aos 35 minutos, Japão errou o bote e deu um pega em Gabriel. Apesar do pedido de desculpas, o clima esquentou e uma multidão invadiu o campo. Até mesmo o técnico Lúcio, sempre ponderado, saiu do sério e, de óculos escuros, partiu para a briga. Mas, os ânimos foram serenados e a partida foi até o fim.

Japa e Raul, personagens do jogo

LA BARCA – Vini, Badeco(Kiko), Max, Rafinha(Carboni) e Edu(Cláudio); Fá, Natã, Pedrinho(Tião) e Japão. Beline e Anderson(Ben-Hur). 

   

 

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