O torcedor do La Barca não aguenta mais tanto empate. Só nos últimos sete jogos, foram cinco. Quatro deles em 2 x 2 e o mais recente, no último sábado(04/12), diante dos veteranos do Atlético Independente de Gravataí, só pra variar, em 3 x 3. O time teve um crescimento ao longo da partida. Saiu atrás. Empatou no primeiro tempo. Virou o placar na segunda etapa. Cedeu o empate. Ficou a frente mais uma vez, mas acabou vacilando e cedendo a igualdade definitiva aos 26 minutos da segunda etapa.
No começo do jogo, só deu Atlético. O time de Gravataí ficou com a bola no pé e empurrou o La Barca para trás. Os donos da casa não conseguiram se encontrar e precisaram levar o primeiro gol, aos seis minutos para acordar. Depois do primeiro vacilo, o time foi para frente e timidamente começou a criar chances. Primeiro perdeu um gol incrível num cabeceio desviado de Ben-Hur. Depois teve um chute cruzado de Badeco. E ainda mais um chute da entrada da área em que o goleiro fez uma defesa acrobática; Fazendo justiça ao crescimento labarquense, Ben-Hur finalmente marcou aos 37 minutos. Numa cobrança de falta da intermediária, Japão inventou uma bola pelo alto para Tião. O camisa fez um grande esforço para dar sequência à jogada e como recompensa acabou deixando Ben-Hur livre para fuzilar e anotar o 1 x 1.
O La Barca melhorou consideravelmente com a entrada de Tião ainda no primeiro tempo. E o gol da virada, aos seis da etapa final, veio justamente com ele. Primeiro, deve se ressaltar a garra de Vitor que voltou ao time lutando bastante. Numa disputa com a zaga adversária, ele pressionou o adversário na entrada da área e a bola sobrou limpa para Tião marcar o 2 x 1. Mas a alegria do La Barca durou segundos. Pois logo na saída de bola, a defesa dormiu no ponto e o Atlético empatou numa bola que veio do fundo e cruzou toda a extensão da área para o atacante adversário só escorar cara a cara com Zapata.
Mas o La Barca não se abateu. Continuou jogando melhor e chegou ao terceiro gol aos 21 minutos numa jogada bastante simples. Zapata deu um balão. Tião, quase no meio-campo, ganhou no alto e deu uma casquinha para Vitinho avançar na corrida pela meia-esquerda e desviar na saída do goleiro. Cinco minutos depois, foi a vez de Badeco entregar a paçoca. Ele perdeu a bola no meio-campo e possibilitou o contra-ataque. O Atlético armou a jogada pelo lado esquerdo, derivou para o meio e concluiu em curva sem chances para Zapata que ainda tentou se antecipar para evitar o chute.
Na reta final, o La Barca perdeu a sua organização e não conseguiu pressionar. No último lance do jogo teve uma falta ao seu favor. Na cobrança, Japão bateu muito perto do poste direito, não conseguiu marcar e teve que se contentar com mais um empate.
LA BARCA – Zapata, Áureo(Mizael), Cléber(Max), Leonardo e Cláudio(Edu); Fá(Rafinha) e Natã, Badeco(Vitor), Japão e Vitinho(Tião) e Ben-Hur.
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