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Depois do sufoco, La Barca derrota a Academia do Povo no Palmeirinha.

Frio, chuva, barro, pressão da torcida adversária, campo acanhado e um Academia do Povo rejuvenescido. Diante de todos desses problemas, o La Barca foi à luta neste sábado no Palmeirinha, em Gravataí. Além desses, outro motivo de mobilização foi a necessidade de dar o troco, pois no último confronto, a equipe comandada por Jacaré havia conquistada uma até então inédita vitória com direito a uma sonora de 4 a 1.

E as coisas começaram da pior maneira possível. O Academia do Povo tomou conta do jogo e encaixotou o La Barca, que não conseguiu sair do campo de defesa e teve que suportar uma pressão constante. De tanto insistir, o primeiro gol do time da casa saiu aos 15 minutos numa falha de marcação dentro da área que permitiu ao meia, número 15, pular sozinho e meter de cabeça para o fundo da rede. Desorientado, o La Barca demorou para se achar e quase levou o segundo. A situação só começou a mudar quando Fá e o numero 15, o principal jogador do meio-campo do Academia, se envolveram numa briga e acabaram expulso. A partir daí, o jogo ficou mais equilibrado e o time labarquense começou a criar algumas chances. Diego arriscou e obrigou Jacaré a defender do jeito que deu e , quase no final, Tião teve a chance do empate. Ele invadiu pela direita, tirou do goleiro, mas o zagueiro salvou em cima da linha.

Defesa labarquense sofreu muita pressão na primeira etapa.

No segundo tempo, o La Barca voltou pressionando e perdendo boas chances no jogo áreo. Porém, num vacilo da zaga, o Academia aproveitou para ampliar aos 9 minutos através do baixinho número 17.  O gol abateu o La Barca que só conseguiu se reanimar a partir do gol marcado por Ben-Hur aos 12 minutos. Depois de receber um passe de Diego, o atacante que tem a barba do Falcon  bateu cruzado e rasteiro no canto direito de Jacaré. Mas a reação perdeu efeito logo a seguir quando o Academia marcou o terceiro gol aos 16 minutos numa excelente cobrança de falta que acertou o canto direito de Zapata.

E quando parecia que tudo estava perdido, entrou em ação Cleiton, o Super Pai que marcou dois gols e recolocou o La Barca no caminho da vitória. O primeiro veio aos 22 minutos. Diego bateu a falta pelo lado esquerdo e Jacaré errou na saída do gol. Fernando deu uma assistência com as costas e Cleiton escorou de cabeça. E aos 26, o jogo aéreo voltou a funcionar. Diego, novamente na cobrança de falta, colocou a bola na área. Jacaré errou novamente e Fernando fez uma assistência com o peito para Cleiton meter o pé direito e empatar o jogo em 3 a 3.

Diego(10) se posiciona para a cobrança de falta que resultou no quarto gol.

A inesperada reação do La Barca desarmou o time e a torcida da casa. E o caminho ficou aberto para a vitória quando Ben-Hur, aos 33 minutos, após uma jogada individual, sofreu uma falta quase em cima da linha. Diego, mostrando muita qualidade, foi para a cobrança e colocou a bola no contra-pé (por sinal, pé descalço) de Jacaré para fazer o gol da virada. E mesmo que o Academia ainda tenha tentado igualar o placar, foi o La Barca que dominou o jogo na reta final e ainda conseguiu ampliar. Aos 41, Natã deu um excelente passe para Antônio que fez o corta-luz e deixou a bola para Tião. O “deus de ébano” do La Barca aplicou o famoso “drible do tripé” e se deu bem. Quando recebeu a bola, ele deu uma pedalada e passou a perna esquerda sobre a bola. Depois, outra pedalada, dessa vez com a direita. E, por fim, com a outra perna deu uma cutucada para desviar do goleiro e consolidar a vitória por 5 a 3.

Tião, o homem do “drible do tripé”.

La Barca – Zapata, Kiko, Cléber, Badeco e Raphinha(Carboni); Fá(Ben-Hur), Natã, Tião(Cleiton) e Japão; Antônio(Nando) e Diego(Júnior)

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