LA BARCA FUTEBOL CLUBE

Quem viu só o primeiro tempo pensou: vitória tranquila. Porém, quem chegou só na segunda etapa teve uma ideia bem diferente: escapamos de perder. Assim, basicamente, foi a história do empate em 1 a 1 entre La Barca e Toronto no Park Lami. Muito melhor nos primeiros 45 minutos, o La Barca demorou para abrir o marcador e foi para o intervalo com um placar magro. No segundo tempo, as coisas mudaram completamente. O Toronto mandou no jogo e só não virou o jogo graças ao bom trabalho do goleiro Luís e também pela sorte que acompanhou a zaga labarquense em vários lances complicados.
Como se tratava de um confronto inédito, ninguém tinha muita informação sobre o time adversário. O La Barca se deu melhor com o seu tradicional toque de bola e a boa movimentação de Júnior pelos lados. O Toronto teve uma transição lenta e demorou a se adaptar ao gramado ainda embarrado. Desta maneira, o jaldi-negro da zona sul cresceu e dominou o primeiro tempo. Porém, o gol não saia. Fernando perdeu uma boa chance e Júnior teve duas grandes oportunidades para marcar. De outro lado, o Toronto não ameaçava. A única oportunidade foi um cabeceio de Marcos sobre o travessão. O controle do jogo estava com o La Barca e a justiça no placar aconteçeu aos 34 minutos numa jogada treinada na firma entre Japão e Fernando. Numa combinação pelo meio, Japão lançou para Fernando que fez o pivô e devolveu atrás da zaga para o craque nipônico deslocar o goleiro com um toque no canto esquerdo e fazer o primeiro gol do jogo.
O segundo tempo foi um jogo completamente diferente. O Toronto voltou modificado e com uma estratégia diferente. Aumentou a velocidade, reforçou a marcação e começou a abafar a saída de bola. O La Barca se enrolou, não conseguiu jogar e levou sufoco durante quase meia hora. O goleiro Luís fez uma grande defesa num chute rasteiro no canto esquerdo, levou bola no poste num descuido da zaga após uma cobrança de escanteio, precisou que Natã desviasse sobre a trave num lance onde o atacante adversário estava prestes a marcar e ainda contou com muita sorte quando Fá perdeu a bola na frente da área e o atacante canadense chutou por cima.
Depois de tanto sufoco, finalmente o La Barca, com a entrada de Tião, conseguiu se reestruturar e quando parecia que o pior já tinha passado, veio o vacilo fatal. Aos 32 minutos, numa sobra de bola pela direita, Dan não definiu o lance, escorregou e cedeu o contra-golpe. O atacante do Toronto foi ao fundo e rolou para trás onde Rodrigo Carvalho chegou livre para chutar em curva e acertar o canto esquerdo de Luís e decretar o 1 a 1.

Na reta final, o La Barca foi para cima e até criou chances para marcar. Na melhor delas, Natã entrou pela direita e chutou rasteiro. A bola rasgou a boca do gol e saiu pela linha de fundo. As outras tentativas pararam nas mãos de….primo de Luís e, sem dúvida, o melhor goleiro da família.
La Barca – Luís, Kiko, Cléber, Badeco e Raphinha(Carboni), Lúcio(Fá) e Natã, Dan(Pedrinho), Japão(Tião) e Júnior (Anderson) e Fernando.

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