Mesmo desfalcado, o La Barca foi valente e brigador. Mas não competente, nem efetivo. Pois o time jogou bem, teve volume de jogo, largou na frente, mas não soube segurar a vantagem. No fim, o empate em 1 a 1 com o Porto-alegrense no Sábado de Aleluia(15/04) não deixou de ser um bom resultado. Mas, assim como aquele chocolate meio-amargo vagabundo, o resultado não teve um gosto muito bom.
No primeiro tempo, o La Barca começou melhor e, pra variar, perdeu uma chance logo no início. Depois o jogo ficou equilibrado. Até porque o Porto-alegrense conhece todos os atalhos do campo 1 do Bertaco. Mas mesmo assim, na reta final, o La Barca tomou conta do meio-campo, mas voltou a errar as finalizações, fechando os primeiros 45 minutos no 0 a 0.
Na volta do intervalo, o Porto-alegrense surpreendeu e veio para cima. Deu um bafo, mas não marcou. Aos 18, o La Barca finalmente abriu o marcador. Numa jogada combinada, Badeco e Pedrinho construíram e Ronald meteu para a rede.
Porém, o La Barca não soube matar o jogo e começou a perder o controle do jogo. Prejudicado com as ausências dos pipoqueiros Tião e Junior que não se apresentaram para o jogo, o time ficou com poucas opções no banco e diminuiu o ritmo. Além disso, o lateral Áureo, com o emocional bastante abalado, não teve condições de completar os noventa minutos e pediu para sair.
O resultado disso foi que o Porto-alegrense, numa jogada de contra-ataque, chegou ao empate aos 33 num pênalti cometido por Pedrinho em Guilherme. Na cobrança, como já é costume, Vini não pegou e Tati fez o gol de empate.
Motivado pelo empate, o Porto-alegrense cresceu e pressionou nos minutos finais. Mas a zaga labarquense, comandada por Max deu conta do recado e garantiu o empate que não foi o resultado esperado, mas foi o que deu para fazer.
LA BARCA – Vini, Áureo, Max, Rafinha e Cláudio (Edu); Fá, Badeco, Pedrinho e Ronald, Anderson(Nanã) e Beline(Denílson).
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