Não foi uma vitória consagradora, mas necessária. Digamos, terapêutica. Depois do fiasco que foi a derrota da semana passada para o Sojão, o La Barca entrou em campo na Arena Rio-grandense com a obrigação de vencer o time do PFC. E não deu outra. A vitória de 6 x 0 foi resultado de um time focado na reabilitação, mas é preciso, com todo respeito, dar um desconto pela qualidade do adversário. 

Mostrando que estava muito a fim da vitória, o La Barca abriu o marcador logo aos quatro minutos. Após uma cobrança de escanteio de Pedrinho pela esquerda, Natã disputou no alto e Ronald aproveitou a sobra para fazer o primeiro gol. Enquanto o PFC tentava se organizar, o La Barca aproveitou para fazer o segundo. Contrariando a orientação de sair tocando, Leonardo( o do Mal) lançou Ronald pelo corredor da esquerda. O Reizinho da São Carlos ganhou na corrida e chutou rasteiro no canto oposto. 

Com a vantagem e certa tranquilidade, o La Barca diminuiu o ritmo e observou o PFC tentar reagir. Mas, apesar do esforço, o adversário não ameaçou. Já o jalde-negro criou mais  e desperdiçou, ao menos, duas chances claras. Até que, aos 36, Beline tabelou e deixou Pedrinho na cara do gol para deslocar o goleiro, marcar o terceiro e fechar o placar do primeiro tempo.

No primeiro minuto da etapa final, o La Barca marcou o quarto gol e acabou com qualquer possibilidade de reação do PFC. Ao tentar afastar a bola, involuntariamente, Júnior deu uma lançamento para Ronald partir sozinho pelo centro, driblar o goleiro, quase trombar no poste e marcar o 4 a 0. A partir daí, o jogo ficou decidido e o técnico Lúcio aproveitou para rodar o grupo.

O La Barca ainda teve tempo para marcar mais dois gols. Aos 16, após Natã cobrar rapidamente uma falta na intermediária, Júnior passou para Fernando e esse deixou Tião livre para marcar o quinto. E, depois do La Barca perder várias chances num rodízio de erros entre Fernando, Beline, Pedrinho e Ronald, aos 44, o árbitro marcou um pênalti em Beline num lance onde ele acabara de desperdiçar mais uma oportunidade. Na cobrança, fazendo valer aquela máxima que o pênalti é algo tão importante que o presidente do clube deveria bater, Rafinha foi lá, bateu, marcou e fechou o placar. 

LA BARCA – Vini, Áureo(Rafinha), Cléber, Leonardo do Mal e Edu(Douglas), Badeco(Leandro, Natã, Pedrinho (Leonardo do Bem) e Tião, Beline(Fernando) e Ronald(Júnior).

NÚMEROS DA TEMPORADA

16 jogos  8 vitórias , 4 empates e 4 derrotas. Aproveitamento: 58,33%

Gols: 58/41

Artilheiros: Ronald 10 gols  Japão e Ben-Hur 9 e Fernando 6