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Tinha tudo para ser um grande dia, mas foi um dia horrível. O churrasco estava armado, o elenco estava praticamente completo e debates sobre grandes temas que inquietam a filosofia e a ciência há séculos eram prometidas para o pós-jogo. No entanto, o dia não estava para os pecadores que ousaram comer carne vermelha na Sexta-Feira Santa. Os atletas do La Barca usaram e abusaram do seu livre-arbítrio, mas ao fazerem isso também plantaram a semente da humilhante derrota que levaram para casa. A bola puniu.

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O adversário, com elenco reforçado e muita concentração, não pecou – nem dentro, nem fora de campo: aproveitaram as melhores chances que tiveram de marcar e logo foram embora almoçar com suas famílias. Dentro das quatro linhas, foram superiores durante os 90 minutos, e enfrentaram apenas alguns momentos de lucidez do La Barca.

O primeiro gol do SAJAC veio cedo, após um enrosco dentro da área que ninguém conseguiu afastar. Depois do gol, o La Barca até ameaçou uma reação com um chute de Will (dessa vez forte), de fora da área. O empate, que parecia poder ampliar o ímpeto do time, se manteve até o intervalo. Aí veio o segundo tempo. A profecia de Anderson se consolidou e o caos reinou em campo.

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Os 3 gols sofridos na segunda etapa foram frutos de erros de passe e desatenção. Primeiro com Áureo, que deu um passe torto que Max, um pouco desequilibrado, não conseguiu dominar. O atacante do SAJAC foi até dentro da área e conseguiu finalizar com tranquilidade. Depois, com Leo, que preferiu tentar um passe mais arriscado, também não dominado por Vitinho e que gerou um contragolpe que só terminaria com a bola no fundo do gol de Vini. O terceiro e último gol veio após um rebote que Vini soltou perto da pequena área e que poderia ter sido bloqueado por Pedrinho, que preguiçosamente não acompanhou a jogada – logo ele, que sempre cobra dos companheiros que cheguem para disputar a sobra.

No final da tarde, o temporal que cairia sobre a cidade não deixou margem para dúvidas e encerrou um dia verdadeiramente horrível. Da próxima vez, comam peixe.

 

LA BARCA – Vini, Badeco (Áureo), Rafinha (Leo), Max e Edu (Carboni); Fá (Natã) e Will (Pedrinho), Tião, Pedro Penna (Vitinho), Anderson (Ben-Hur) e Ronald (Fernando).

 

NÚMEROS NA TEMPORADA:

 

6 jogos

3 vitórias

1 empate

2 derrotas

 

Gols: 22/17

 

Artilheiros:

5 Ronald

3 Ben-Hur, Japão

2 Léo, Beline, Anderson, Will

1 Fernando, Pedrinho, Tião

 

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