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Com elenco reduzido, La Barca empata na praia
 
De volta a Capão da Canoa, o La Barca empatou em 3 x  3 com o Holaria no campo do Caponense. O forte calor interferiu no desempenho dos times, principal no labarquense que foi com um grupo reduzido e, por falta de pernas, cedeu terreno e não conseguiu segurar a vitória. A equipe saiu lamentando o resultado, que poderia ter sido outro, caso Japão não tivesse desperdiçado um pênalti no primeiro tempo. Mas nem tudo é lamentação. Fernando voltou do litoral festejando a marca histórica de 200 gols. Ele marcou o segundo e segue disparado na artilharia do clube contando todos os jogos desde 2009.
 
Os primeiros momentos do jogo apresentaram as duas equipes tentando se adaptar ao calor e às dimensões do gramado. O La Barca ameaçou com Ben-Hur e o Holaria respondeu com Gilnei. Aos 28 minutos, surgiu a  primeira grande chance do La Barca. Ben-Hur invadiu em velocidade e foi segurado pela camisa dentro da área. Japão partiu para a cobrança, mas pegou muito mal. A bola passou sobre o travessão, sobre a tela, saiu do terreno, atravessou a Estrada do Mar e só parou Santa Terezinha. A mal-sucedida cobrança criou um problema para a Operação Golfinho que destacou um pelotão especialmente para conferir o que seria aquele objeto estranho que chamava a atenção dos banhistas.
O couro comendo e Áureo brincando de modelo
 
Mas não deu muito tempo para lamentar a chance desperdiçada. Pois aos 31, Japão, redimindo-se,  fez um lançamento em profundidade  para Ben-Hur ganhar na corrida e, mesmo pegando mal na bola, acertar o canto direito e abrir o marcador. Três minutos depois, o Holaria empatou. Leonardo levou uma meia-lua pornográfica e Gilnei apareceu no meio da zaga para escocar. Depois disso, o La Barca perdeu duas chances incríveis. A primeira com Ben-Hur após grande jogada de Vitor pela direita. E depois, numa bola parada, Fernando, com o gol aberto, cabeceou de olho fechado e jogou para fora.
Fernando festeja o gol 200
 
Como quem não faz, leva, no começo do segundo tempo, o La Barca acabou sendo castigado. Numa passe apertado de Japão, Badeco errou a saída e entregou a bola para Rodrigo Porto bater de primeira, por cobertura e encobrir Zapata, marcando um golaço e virando o jogo. Mas a vantagem do Holaria também durou pouco. Aos nove minutos, Vitor partiu em velocidade pela direita e cruzou sob medida para Fernando, na marca do pênalti, escorar e empatar novamente. Na sequência, Ben-Hur acertou um chute na trave. E aos 20, o La Barca marcou o terceiro. Numa cobrança de escanteio curta pela direita, Vitor rolou para Ânderson que trouxe para dentro e bateu de esquerda no ângulo sem chances para o goleiro.
 
O jogo parecia sob controle e o quarto gol poderia liquidar a partida. Mas o La Barca começou a cansar e a errar demais O Holaria aproveitou e reagiu. Primeiro, assustou num chute de Gilnei de longe que passou tirando tinta da gaveta> Depois, numa cobrança de escanteio pela esquerda, a bola tocou a trave e, por detalhe, não entrou direto. E ainda, numa cobrança de escanteio pela esquerda, Leleu pulou de cabeça no segundo poste e perdeu a chance de igualar. Mas o empate não demorou a acontecer. Aos 35, numa cobrança de falta frontal, Gilnei bateu forte de canhota. A bola atravessou a barreira e morreu no canto esquerdo de Zapata.
Operação Golfinho entrou em ação após o pênalti batido por Japão
 
Nos últimos minutos, o La Barca foi para cima em busca do gol da vitória. Pressionou, criou algumas chances, mas falhou na hora de concluir. No final, apesar da frustração, o empate em 3 x 3 ficou de bom tamanho pelo futebol apresentado pelos dois times.E o La Barca ainda pôde parabenizar o comando da Brigada Militar que, através da Operação Golfinho, conseguiu recuperar a bola que já era praticamente uma náufraga no mar gaúcho. 
 
LA BARCA  – Zapata; Áureo(Lúcio), Cléber(Vitor), Max e Leonardo; Fá, Badeco, Tião e Japão; Anderson(Fernando) e Ben-Hur  

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