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Muita animação. Reação do La Barca após marcar o primeiro gol

Ultimamente, o La Barca não pode ver um fiasco que já vai pra cima dizendo que é seu. Quase sempre empata e, quando não empata, perde. Raramente vence. E nessa sucessão de fracassos, o aproveitamento da temporada é de apenas 55.55%. Ou seja: é o terceiro pior das história, só sendo inferior a 2019 (47,4%) e 2010(39,9%), anos em que o clube ainda estava sendo estruturado. 

Na reta final de 2022, o time chegou manter uma invencibilidade de mais de 20 jogos. Mas o espírito guerreiro, a determinação e o espírito de grupo parece que se perderam na virada do ano. Mesmo com 27 jogadores no plantel, por incrível que pareça, está difícil  até mesmo confirmar 16 nomes para fechar a lista de cada jogo. E, muitas vezes, quem se inscreve nem está tão a fim de jogar. Quer mais beber, fumar e cornetear.

A qualidade técnica caiu tanto que, atualmente, Edu é destaque

Tentar explicar a implosão do La Barca é complicado. Mas o experiente Áureo, que acompanhou a chegada de Charles Miller ao Brasil, resumiu bem o novo fracasso labarquense ocorrido sábado(03/06) diante do Sojão por 4 x 3:

– Nós perdemos para nós mesmos. Perdemos por não dividir. Por não competir. Por não ter perna e por não ganhar divididas. 

 E completou: 

– Não é esse o La Barca que eu quero para os próximos 14 anos. 

(se bem que eu não sei se, bebendo do jeito que tá bebendo, ele aguenta mais 14 MESES).

E a reclamação do velho ÁUREO tem muita indignação, mas, acima de tudo, um sentimento de alguém que luta para reencontrar um grupo que já foi mais empenhado e que soube honrar a camisa de um clube que, mesmo sem ser brilhante, sempre foi lutador.

Vem aí o dia nos namorados.

O fiasco mais recente do La Barca foi perder um jogo onde vencia por 3 a 1 no segundo tempo. E perdeu justamente para o Sojão que já foi  o maior rival da história, mas que hoje não tem onze jogadores para escalar regulamente e a cada jogo precisa buscar reforços.

No primeiro tempo, ainda sob a supervisão de Lúcio, o La Barca foi eficiente. Abriu o marcador aos 33 num gol de cabeça de Natã após cobrança de escanteio da direita por Ronald. Mas levou o empate com Pietro logo em seguida. Mesmo assim, aos 41 voltou a ficar em vantagem quando Ronald roubou a bola na intermediária e partiu livre na cara do gol.

Número 21 ganhou espaço no último jogo

Quando Fernando fez 3 a 1 no segundo tempo, parecia que o jogo estava resolvido. Mas isso foi um engano. De novo, na saída de bola, o La Barca levou mais um gol. E isso reabilitou o Sojão que foi em busca do empate e, como o La Barca não conseguiu se reorganizar, deu tempo de marcar o quarto gol, virar e vencer o jogo.

LA BARCA – Vini, Áureo(Vitinho), Cléber(Leonardo), Max e Edu(Carboni); Fá, Natã, Badeco(Tião) e Japão, Beline(Fernando) e Ben-Hur(Ronald)

NÚMEROS DA TEMPORADA

15 jogo 7 vitórias 4 empates e 4 derrotas. GOLS: 52/41

ARTILHEIROS: Ben-Hur e  Japão 9, Ronald 7  e Fernando 6 gols 

  

  

 

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