Em jogo de muita disputa, discussões com a arbitragem e empurra-empurra (fora do tom), La Barca conquista mais uma vitória na temporada. 

Com susto, em menos de 10 minutos jogados o La Barca já perdia por 1 a 0, após sofrer pressão do adversário – e foi só depois de sofrer o gol que o time acordou e começou a disputar um jogo que desde que cedo se anunciava complicado. Após equilibrar as ações da partida, conseguiu, com Japão, o empate na primeira das 6 cobranças do jogo, além de desperdiçar pelo menos 4 boas chances. Mas o gol foi insuficiente para abater o adversário, que oferecia muito perigo com dois atacantes de muita movimentação, e com eles voltou a estar a frente do placar nos minutos finais do primeiro tempo, após contra-ataque originado de erro de passe de Pedrinho.

Voltando para a segunda etapa atrás no placar, o La Barca precisava reagir. Com algumas mudanças, o técnico interino Léo Dutra (e seu auxiliar Lúcio Costa, pé frio de carteirinha) jogou o time mais pra frente. E deu resultado: foram 4 gols marcados e nenhum sofrido na segunda etapa.

Apesar de 3 gols terem sido convertidos em cobranças de pênalti (mais um com Japão e outro, com Penna), e outros dois marcados de cabeça, o segundo tempo foi de domínio labarquense, com o Mocidade enfraquecido diante de algumas mexidas que baixaram o ímpeto ofensivo do time. Mesmo assim, ainda tiveram a chance de marcar de pênalti, mas Vini fez grande defesa e suspendeu a recuperação do adversário na partida.

O placar foi construído aos poucos, com o quarto gol já abatendo as forças do Mocidade e dando ao La Barca tranquilidade para encontrar espaços, reter a posse de bola e reduzir a capacidade de pressão que o adversário exercia no primeiro tempo. Com a vitória, o La Barca retoma a boa fase e confirma uma campanha que, se ainda apresenta pontos de melhoria, já consolida uma nova atitude do time em campo.

LA BARCA: Vini, Áureo (Jorginho), Badeco, Bernardo (Max), Carboni (Edu), Natã, Pedrinho (Ronald), Tião (Penna), Japão, Nando (André), Anderson (Beline).