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Japão parte em direção ao gol.
Aquela máxima que diz  “duas cabeças decidem melhor que uma” não pode ser considerada quando assunto é a “Equipe Maia de Arbitragem”. No sábado passado, no Bertaco, o La Barca teve a” honra” de viver essa experiência no jogo contra o Sojão. Atuando no esquema de Paulistinha, que utiliza dois árbitros, um em cada lado do campo e posicionados na diagonal, o “Time  Maia” que acredita trabalhar dentro do “Padrão Fifa” conseguiu desagradar as duas equipes. 
Maia, estático, pratica a arbitragem Padrão Fifa.
Antes de sofrer nas mãos e no apito de Maia, o La Barca começou o jogo com um grande presente. Logo aos cinco minutos, aproveitando uma falha da defesa do Sojão, Fernando chegou batendo de primeira de fora da área e abriu o marcador. Mas a vantagem não durou muito, pois o Sojão passou  a dominar o meio-campo e a rondar a área do La Barca. E mesmo sem criar uma grande chance, o Sojão conseguiu empatar aos 21 minutos. Ao tentar interceptar um cruzamento na linha de fundo, Fá deu um carrinho e a bola tocou no seu braço. Maia marcou pênalti corretamente, mas  começou o seu show ao justificar-se: “eu não marcaria, mas o Padrão Fifa exige”. Na cobrança, Juan bateu no canto direito e empatou.
Fernando vai parar banco e coloca pressão na arbitragem.
Na sequência, o Sojão quase virou. Numa bola metida no segundo pau, o atacante empurrou Kiko e conseguiu cabecear no travessão. Maia,colocado no lado oposto, não marcou nada e deixou a jogada seguir. E deixar o jogo seguir foi uma rotina. Tanto de parte de Maia, como do seu auxiliar, que assumiu literalmente a função de assistente, pois só observava e não tomava nenhuma providência. Mas apesar dos pesares, aos 31, o La Barca chegou ao segundo gol. Japão, pelo centro, meteu para Fernando dominar pelo lado direito da área, avançar e bater rasteiro na diagonal. O goleiro não conseguiu interceptar e a bola sobrou para Ben-Hur empurrar para o fundo da rede. Depois disso, o La Barca ainda teve a chance de marcar o terceiro em duas oportunidades com Ben-Hur. Uma num cabeceio e outra num chute de fora da área.
Cléber(3) e Lúcio (5) organizam a defesa do La Barca.
No segundo tempo,o Sojão veio em busca do empate. Forçava as jogadas na velocidade e na qualidade individual Juan. O La Barca redobrava a marcação e segurava o resultado até que aos 12 minutos o “Time Maia” entrou novamente em ação.  Numa jogada de Juan pelo lado esquerdo, a zaga do La Barca conseguiu evitar cruzamento na linha de fundo e meteu a bola para escanteio. O “assistente”, que estava a dez metros do lance, marcou escanteio. Mas Maia, do outro lado do campo, a cerca de 50 metros, anotou  pênalti, indicando um toque de mão de Cléber. Depois de muita discussão, Juan foi para a cobrança e meteu no canto direito para fazer 2 a 2. 
Depois disso, o La Barca demorou um pouco para se acalmar voltar para o  jogo. Mas isso foi acontecendo gradativamente e o time começou a criar boas chances. Numa delas, Fernando antecipou-se ao goleiro , com um toque sutil, quase marcou. E depois, o mesmo Fernando, com as chuteiras certas, recebeu no lado direito e chutou  na diagonal. A bola passou rente ao poste no canto oposto. Mas a grande contribuição de Fernando aconteceu no banco de reservas quando começou a colocar pressão em cima da arbitragem. Mas antes disso fazer efeito, ele, do banco, assistiu  a  Maia marcar um impedimento inexistente de Anderson quando ele recebeu livre cara a cara com o goleiro. 
Após muita discussão, Juan bate no canto e empatar jogo.
Mas o lance decisivo do jogo aconteceu aos 39 minutos. Jairo partiu pelo lado esquerdo  em direção a área. Quando preparava-se para chutar, foi calçado pelo adversário e Maia marcou pênalti.  Dessa vez foi a vez do Sojão reclamar. Na cobrança, Diego, de perna canhota, deslocou o goleiro com categoria, e meteu no canto direito para fazer 3 a 2 e fechar o placar. 
LA BARCA – Zapata, Kiko(Jairo), Cléber, Badeco e Rafinha(Cleiton), Fá, Lúcio, Natã(Diego) e Japão, Ben-Hur(Ânderson) e Fernando.

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