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Fernando festeja o gol que foi anulado

Já dizia o filósofo contemporâneo Cláudio Santos: o jogo só termina quando acaba. Um gol marcado nos minutos finais tem um significado diferente. Isso vale tanto para quem marca, quanto para quem sofre o gol. E foi assim sábado (29/07) no empate em 3 x 3 entre La Barca e Da Lama no campo do Léo Bertaco. Depois de virar para 3 x 2 nos últimos minutos, o La Barca deixou a vitória escapar ao sofrer um gol nos acréscimos. Decepção labarquense e festa do Da Lama.

A arbitragem foi outro  motivo de dissabor para o La Barca. A atuação do apitador foi decisiva para o resultado e para alterar o humor da equipe. Dois fatos marcaram o jogo. Primeiro, a marcação de um pênalti de Vini no atacante do Da Lama que gerou muitos protestos  e, inclusive, as expulsões  do goleiro e de Badeco. E, logo em seguida, a anulação do gol de Fernando com marcação de um impedimento muito discutível.

Jogo bom com arbitragem confusa

O fim de jogo foi tenso. Contrariado com as expulsões e a marcação do pênalti, os jogadores do La Barca passaram a xingar o árbitro, inclusive com ofensas pesadas. Mas a insatisfação não foi exclusividade labarquense. O Da Lama também não gostou da atuação da arbitragem, mas o protesto foi menor, até porque o empate no final teve um outro sabor e o pessoal preferiu  comemorar.

Deixando a bronca de lado, é importante dizer que, apesar da arbitragem, as duas equipes fizeram um bom jogo. O La Barca teve mais posse de bola e ditou o ritmo. Mas quem abriu o placar foi o Da Lama. Aos 23, numa escapada  em velocidade, Lucca foi derrubado por Max e o juiz corretamente marcou pênalti. O próprio Lucca bateu e abriu o placar. Sem se abalar, o La Barca seguiu do mesmo jeito e empatou seis minutos depois. Badeco cruzou da direito, a zaga afastou parcialmente e Natã, de carrinho, meteu para a rede. Ronald, aos 42, teve a chance de virar. Após um chute da entrada de área, o goleiro deu rebote e o “reizinho da São Carlos” chutou fraco e em cima do goleiro que estava caído.

Esquentando as pantufas, Pedrinho prepara a cobrança de escanteio

No segundo tempo, o La Barca não manteve o mesmo nível. Com a saída de Ronald, faltou velocidade no ataque e o Da Lama cresceu. Não fosse um milagre de Vini, logo no começo, já teria marcado o segundo. Não fez no começo, mas fez na metade. Aos 23, Badeco erra na saída de bola e o Da Lama mete a bola na área. Carboni falha no recuo e deixa  de graça para o adversário. Vini dá um carrinho e afasta a bola. Mas o árbitro marca pênalti. Vini e Badeco ficam  revoltados e acabam expulsos. Depois de muita discussão, Zapata vai para o gol. Ele defende parcialmente a cobrança de Gustavo, que, sozinho, se recupera aproveitando o rebote para fazer 2 x 1.

Essa confusão toda serviu para mobilizar o La Barca que partiu pra cima nos últimos 15 minutos. Fernando chegou a empatar aos 33, mas o árbitro anulou o gol marcando um impedimento que só ele viu. Isso aumentou ainda mais o nível de protestos do La Barca. E os ânimo s só se acalmaram  quando Beline, de peixinho, empatou aos 37 aproveitando um cruzamento da direita feito por Pedrinho.

Beline recebe o abraço de Ronald após o segundo gol

E reenergizado, o La Barca foi para cima em busca da virada. E ela veio com um pênalti aos 40 minutos. Após  uma sobra na área, a zaga do Da Lama se atrapalhou e meteu a mão na bola. Na cobrança, Japão executou com qualidade, batendo cruzado no canto alto. O La Barca ainda teve uma chance de ampliar. Numa falta pelo lado esquerdo, Japão bateu em curva e acertou o travessão.

Depois disso, era só segurar o resultado. Mas o La Barca falhou. Numa bola espichada para o contra-ataque, Max errou na rebatida e acabou cometendo uma falta desnecessária. A cobrança acertou a barreira, mas o Da Lama ficou com o rebote, abriu na direita e de lá veio um cruzamento rasteiro que rasgou toda a área até chegar em João Pedro que escorou no canto oposto para empatar em 3 x 3. Festa do Da Lama. Decepção para o La Barca.

Zapata faz a defesa parcial do pênalti

LA BARCA – Vini(Zapata 29/2), Badeco(Rodrigo), Max, Cláudio(Leonardo) e Edu(Carboni); Fá e Natã (Pedrinho), Ronald(Fernando), Japão e Vitinho, e Beline(Alemão) Banco: Cléber

CAMPANHA NA TEMPORADA
22 jogos 10 vitórias 6 empates 6 derrotas
Gols:76/59
Aproveitamento: 54,54%
ARTILHEIROS:
15 Ronald
12 Ben-Hur
11 Japão

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