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Mustela apresentou uma marcação forte na partida.

No último compromisso “internacional” da temporada, o La Barca voltou de Bento Gonçalves sem a vitória na bagagem. No tradicional amistoso de todos os anos, o jaldi-negro, após um bom primeiro tempo, acabou sofrendo a virada e perdeu por 3 a 1 para o Deportivo Mustela. Ao contrário dos outros anos, o clima festivo não foi tão marcante no encontro de sábado. O jogo foi “bem pegado” e o time labarquense saiu da linha ao discutir com o adversário e tentar enquadrar o juiz que confirmou dois gols do time serrano onde o atacante Cabelo, estrategicamente, apareceu em posição duvidosa.

A exemplo do que aconteceu em Grêmio e Coritiba, o jogo em Bento Gonçalves já começou em 1 a 0. O detalhe é que o Pará não esteve presente. No seu primeiro ataque, o La Barca abriu o marcador. Leonardo lançou Júnior pela esquerda. O atacante espacial, após um drible de corpo, foi ao fundo e rolou livre para Fernando. O centroavante entrou no centro da área e, mesmo pegando na orelha da bola, conseguiu desviar do goleiro e abrir o marcador a um minuto de jogo. A primeira parte do jogo foi de predomínio do La Barca, mas aos poucos, o Mustela foi crescendo e equilibrou as ações a ponto de exigir do goleiro Zapata um grande esforço para evitar o empate.

O segundo gol gerou muita reclamação pelo impedimento não marcado.

Na segunda etapa, o La Barca começou criando duas boas chances, mas quem marcou foi o Mustela, Num lance pela direita – misto de chute e cruzamento – Joel foi beneficiado pelo vento e conseguiu o gol de empate aos oito minutos. Na sequência, aos 12, após uma cobrança de falta pela esquerda, o Mustela pegou o rebote e lançou novamente para área. A zaga do La Barca ficou mal colocada, esperou a marcação de impedimento, e Cabelo apareceu sozinho para desviar de cabeça e fazer 2 a 1. A confirmação do gol gerou muita reclamação e o clima de amistoso começou a azedar.

A virada desnorteou o La Barca que, além de não se reorganizar, começou a reclamar de tudo. Como castigo, aos 20 minutos, numa situação idêntica ao segundo gol, o Mustela chegou aos 3 a 1, novamente com Cabelo e igualmente em situação duvidosa. A pressão em cima do árbitro foi maior ainda e, como conseqüência do destempero de alguns, o La Barca foi obrigado a retirar Japão de campo. A partir do terceiro gol, o técnico Lúcio tentou alterar o sistema tático labarquense, colocando o time mais a frente. Mas as mudanças não funcionaram. O time teve apenas duas chances para descontar – uma com Júnior e outra com Fernando – e não conseguiu reagir, nem mesmo para descontar o placar.


Lúcio ousou na mudança do esquema tático do La Barca.

O Deportivo Mustela conseguiu em 2013, pela primeira vez, vencer os dois confrontos contra o La Barca. Agora, o histórico do confronto apresenta, em cinco jogos, três vitórias do La Barca e duas do Mustela.

LA BARCA – Zapata, Kiko(Tiago Schmitt), Cléber, Rafinha e Lico(Fá), Cleiton, Leonardo(Badeco), Diego e Japão, Júnior(Obiná) e Fernando.

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