Ao contrário do jogo emocionante e cheio de qualidade no primeiro semestre, dessa vez La Barca e Colo Colo fizeram um duelo chato, truncado, brigado e com pouco repertório. O empate em 1 a 1 ficou de bom tamanho diante do pouco futebol apresentado pelas duas equipes. Bem ao contrário do 3 x 3 do jogo de ida que teve inclusive gol de bicicleta.
Mesmo sem muita vantagem ofensiva, o La Barca começou melhor. Ditou o ritmo, mas não conseguiu avançar. A melhor chance foi numa jogada individual de Ben-Hur que chutou quase sem ângulo e acertou o travessão e depois numa cobrança de falta marota efetuada por Leonardo. Aliás, foi num cobrança de falta que o time abriu o placar. Numa infração em cima de Pedrinho,(que não existiu), aos 25 minutos, Fá e Leonardo se prepararam para bater com a canhota, mas foi Tião, com o pé direito, que surpreendeu o goleiro e marcou, chutando pelo lado da barreira e acertando o canto esquerdo.
A vantagem no placar poderia dar mais segurança ao La Barca, mas isso não ocorreu. O jogo seguiu equilibrado com um meio-campo desencaixado e errando muitos passes. A equipe fracassava individual e coletivamente.
No começo do segundo tempo, o La Barca teve lampejos de ofensividade. Com 30 segundos, Badeco pegou uma sobra na frente da área, mas chutou muito mal. E logo em seguida, Anderson, pela direita, na sua jogada característica, cortou pra dentro, mas bateu pra fora. E, de fato, foram lampejos. Depois disso, o Colo-Colo cresceu e começou a ameaçar. Aos 24, chegou ao empate num pênalti infantil, mais uma vez, cometido por Max. Na cobrança, Vital chutou rasteiro no meio do gol e Vini, embriagado, não esboçou reação para defender.
Houve provocação, discussão, faltas fortes durante todo jogo. E na reta final isso ficou mais frequente. A fraca arbitragem ajudou a estragar o jogo e aumentar a temperatura. No final, o Colo Colo teve um gol anulado porque o juiz não respeitou a lei da vantagem. O La Barca reclamou de um pênalti não assinalado. E, no último minuto, dois jogadores foram expulsos.
LA BARCA – Vini, Kiko(Rodrigo), Leonardo(Max), Rafinha e Carboni(Áureo), Fá e Japão, Pedrinho(Anderson), Tião e Beline(Badeco) e Ben-Hur(Ronald)
No banco: Zapata e Cléber
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