Não roubaram nosso prato de comida

Max, o delicado, pede para Cláudio não cometer faltas perto da área

Cláudio, o “Chefe”, filosofou: se depender de mim, ninguém vai roubar o nosso prato de comida dentro de campo. Mesmo que dificilmente alguém jogue com um prato de comida embaixo do braço, foi com esse espírito que o La Barca entrou em campo e buscou uma vitória suada com direito a gol decisivo aos 42 do segundo tempo. O 3 x 2 sobre o AFU teve um gostinho especial. Afinal, essa foi a primeira apresentação no Leó Bertaco, campo que será a sede do La Barca na próxima temporada.

O jogo começou com vantagem labarquense. Aos seis minutos, Ronald invadiu pela esquerda e serviu para Pedrinho entrar pelo centro e deslocar o goleiro e marcar o primeiro gol. Melhor no jogo, o time ainda teve duas chances para ampliar, ambas com Ronald. Em uma delas, a bola chegou a bater no poste.

Pedrinho, um gol e uma assitência

Mas esse domínio não durou o tempo todo. O AFU aumentou a sua movimentação e começou a chegar mais forte na marcação. Crescendo a partir da metade do primeiro tempo, a equipe quase marcou num chute de fora da área que acertou o poste esquerdo e chegou ao empate aos 34 numa bola parada. Após uma cobrança de falta pelo lado esquerdo, a zaga do La Barca se atrapalhou e não conseguiu afastar. A bola carimbou dois jogadores, desviou no rosto de Badeco, pegou Vini no contra pé e morreu no canto esquerdo. Depois de levar o gol de empate, o La Barca tentou reagir, mas a melhor chance do primeiro tempo foi do AFU. No último lance, Vini, com a ponta dos dedos, evitou a virada dos visitantes.

Lucas entrou no gol no lugar de Vini e trabalhou bastante no início do segundo tempo. Primeiro, evitou o gol da virada saindo no limite da área para fazer uma defesa de futsal. E depois deu um tapa na bola que ainda bateu no travessão e não entrou. Passado o susto, o La Barca retomou a vantagem aos 20 minutos. Ronald bateu uma falta pelo lado esquerdo e Tião deu uma casquinha para marcar 2 x 1. Mas essa vantagem não durou muito. Aos 28, Max Jamantinha, com excesso de vontade e pouco freio, precipitou-se e cometeu um pênalti de juvenil. O AFU bateu e converteu.

Mas o placar não ficou nisso. Aos 42, Pedrinho construiu a jogada que culminou com um toque preciso de Japão para marcar o terceiro gol, garantir a vitória e evitar o roubo do nosso prato de comida.