Foi difícil, foi suada, mas foi merecida. Com um grande desempenho coletivo, o La Barca saiu de campo no último sábado (04/09) festejando a vitória de 2 a 1 sobre a AFCEEE no campo da (H)Olaria.
Desorganizado e vazando na defesa, La Barca deixou a zaga descoberta e Rafinha e Leonardo tiveram muitas dificuldades para controlar a movimentação do “elétrico” ataque da AFCEEE. E aos 13 minutos, Leonardo foi imprudente e acabou cometendo pênalti. Por sorte ( e um pouco de displicência), Nanã bateu no poste e desperdiçou a chance de abrir o marcador. Ainda demorou um pouco para o jaldi-negro se ajustar e equilibrar o jogo. Somente aos 37, surgiu a primeira boa chance de gol numa escapa de Beline, o fúria silenciosa, que acertou o poste direito.
Aos 42, talvez, no melhor momento do time na partida, Japão deu um passe no meio de campo, Natã e Fá não se estenderam e a equipe adversária partiu para mais um veloz contra-ataque que terminou em pênalti, desta vez cometido por Rafinha. Dessa vez, Charles não desperdiçou. Bateu alto no lado esquerdo. Vini chegou a tocar, mas não evitou o primeiro gol do jogo. Porém, e sempre tem um porém, nos minutos finais do primeiro tempo, o La Barca ainda conseguiu empatar. No lançamento de Beline pela esquerda, Ben-Hur acreditou na jogada, ganhou a disputa com o zagueiro e encobriu o goleiro para igualar em 1 x 1. Na comemoração, o abraço de Ben-Hur em Beline foi uma das cenas mais sinceras dos últimos tempos.
No segundo tempo, a partir da mudança tática promovida pelo técnico Lúcio, o La Barca tomou conta do jogo. Tanto que, com doze minutos, Ben-Hur já havia perdido três chances claras. Que, aliás, não forma as únicas (ele ainda perderia mais duas). E apesar do visível crescimento do time, o gol teimava em não sair. Em compensação, a AFCEEE já não tinha a mesma força. Chegava eventualmente ao ataque e já não apresentava o mesmo perigo.
Na reta final, o La Barca sentiu um certo cansaço, afinal só contava com três jogadores de linha no banco. Mas, mesmo assim, na base da superação e do esforço coletivo, o time conseguiu chegar à vitória com um gol de pênalti. Aliás, o terceiro assinalado no jogo. Aos 38, Ben-Hur foi derrubado na área. Na cobrança, Japão, ao contrário da semana passada, dessa vez não desperdiçou. Bateu alto no canto esquerdo e decretou a festejada e merecida vitória do La Barca por 2 x 1.
LA BARCA – Vini(Zapata), Áureo(Kiko), Léo, Rafinha e Carbone(Cláudio), Fá, Natã, Tião e Japão, Ânderson (Ben-Hur) e Beline.
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