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La Barca completa 11 anos

Não era dessa maneira que desejávamos comemorar nosso décimo-primeiro aniversário. Afastado dos gramados desde o dia 14 de março por causa do surto de Coronavírus, o La Barca completa seu sexto final de semana sem jogo. Estamos em casa aguardando a volta do nosso sagrado futebol para, inteiros e completos,  comemorar muitos outros aniversários.

Calendário foi interrompido após o jogo do dia 14 de março

O La Barca nasceu de uma dissidência do Copa. Lá abril de 2009, Cléber, Fernando, Zapata, Kiko, Nenê, Lúcio, Dagoberto e Rogério resolveram mudar de ares e criar um novo time. Com pouco dinheiro e um fardamento emprestado, o time foi a campo pela primeira vez, no Muradás, em Canoas, e apesar do esforço, a estreia foi com derrota de 5 x 3 para o Atlético Racing. Coube a Tião, na época chamado de Vinicius, marcar o primeiro gol do novo time.

Para a estreia, a equipe foi montada com vários convidados. Alguns não duraram mais do que um jogo. Outros, mais do que um mês. Mas o Rafinha esteve presente desde a largada e ele foi responsável por trazer outros reforços. Além de Tião, o “professor” indicou Natã e Ben-Hur. Lúcio trouxe o Zóio que indicou o Diego. O Fernando chamou o Japão que, para animar um pouco mais os nossos sábados, convocou o Fá. O Júnior, artilheiro das primeiras temporadas, buscou o Leo, que trouxe o Badeco. O Vini, mais adiante, se apaixonou pelo Anderson e resolveu levá-lo para o time. Só não sabemos como o Áureo chegou. Mas provavelmente, ele já estava ali desde o começo. Talvez tenha até sido o auxiliar de Charles Miller na criação do futebol, e nós nunca percebemos isso.

Nos dois primeiros anos, foram muitas derrotas e pancadas. Mesmo assim, o La Barca esteve presente nas duas primeiras edições da Supercopa. Na primeira, chegou até o mata-mata, mas perdeu para o Polar. Na segunda, parou já na fase de classificação. Mas, aos poucos, o time foi se moldando.  Alguns fundadores desistiram, mas quem ficou soube fortalecer um grupo que ganhou fardamento novo, blog que virou site e até  bandeira. Transferiu-se para Gravataí.  Primeiro atuou na Caixa D´Água, depois no Centenário. Em 2016 voltou a Porto Alegre. Mais exatamente para o extremo sul da capital para jogar no Lami. Depois mudou-se para a Arena Progresso em Viamão e, por fim,  em setembro do ano passado, definiu o campo da Holaria, no Lami, como sua nova sede.

Ao longo desses onze anos, o time sofreu algumas goleadas que não foram esquecidas e que serviram como lição. Os 9 x 0 diante do Perimetral foi a mais pesada delas. Teve também um 10 x 1 contra o Racing, em Canoas, e um recente 7 x 1 diante do Colón. 

Nossa memória também guarda grandes momentos como as excursões a Bento Gonçalves nos duelos contra o Mustela e as pouco recomendáveis viagens a Encruzilhada para grandes jogos e grandes festas com o pessoal da AVENC. De lá trouxemos a Copa Ovelha, conquistada em 2018, troféu que junta-se aos dois títulos obtidos na Copa Litoral em 2017 e 2018 como as grandes conquistas do La Barca.

Na verdade não estamos aqui para contar vantagem, nem para fazer história. Estamos para manter acesa a amizade de um grupo que, quando começou, não sabia onde iria parar. E mesmo assim, não desistiu nunca. Parabéns La Barca.  Parabéns pessoal! Em breve a gente se reencontra.

 

 

 

 

 

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