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O Huracán não jogou a toalha e empatou quase em cima da hora

 

No seu último teste antes da abertura oficial da temporada 2020, o La Barca foi a Gravataí e, depois de um complicado rali para chegar ao campo, empatou em 2 x 2 com o Huracán. O empate, mesmo sendo na casa do adversário, não foi muito festejado, pois o time esteve duas vezes à frente do placar e deixou a vitória escapar.

O renomado campo do América, dessa vez, não esteve à altura da sua fama. Faltou faxina no  vestiário do visitante  e o corte da grama ficou  sem  acabamento. Além disso, as obras de melhoria em torno  do gramado deixaram montes de terra e alguns entulhos colocados em lugares de circulação. Mas nada disso foi tão grave. O mais complicado foi tentar entender os critérios de uma arbitragem confusa, que não dialogava e que teve problemas até mesmo para cumprir o combinado de fazer quatro tempos de 25 minutos.

Mizael teve a escalação contestada pelo adversário

O Huracán, agora somente com o quadro de veteranos, ensaiou uma  reclamação a respeito da escalação do jovem lateral Mizael, o Nego Gato, e chegou até a pedir que o jogador fosse retirado. Mas depois, ao perceberem que ele não fazia grande diferença, os revoltados se acalmaram e o lateral, que se acha melhor que o Daniel Alves, conseguiu completar o primeiro quarto. Nestes primeiros 25 minutos, o La Barca, após uma defesa parcial do goleiro, acertou um chute no poste com Tião e teve mais duas chances desperdiçadas por Ben-Hur. Mas mesmo assim, conseguiu largar na frente. Aos 21 minutos, Tião sofreu pênalti, e Diego, de canhota, guardou no canto direito.

Zapata trocou de canto e não evitou o gol

No segundo quarto, o La Barca fez as primeiras trocas e diminuiu de ritmo. Badeco cansou e a zaga começou a se atrapalhar. Aos nove minutos (34 no tempo corrido), numa saída de bola atrapalhada, Fá foi pressionado dentro da área, quase na linha de fundo, e para não entregar a paçoca(de novo), trombou com o adversário. O juiz, marcou pênalti, e Tininho, chutando no canto esquerdo, empatou.

O terceiro quarto teve um  Huracán muito mais eficiente. Tanto que Zapata precisou fazer duas defesas difíceis para evitar a virada. Por sua vez, o La Barca pouco produziu. Chegou até à intermediária de ataque, mas encontrou muita dificuldade para concluir. Na melhor chance, Beline recebeu em profundidade, mas na hora de concluir não conseguiu alcançar a bola e acabou chocando-se com o goleiro.

Fernando marcou o segundo e chegou a 201 gols pelo La Barca

As emoções ficaram para o quarto final. Com o forte calor, o desgaste das duas equipes ficou evidente. Por ser um pouco mais jovem, o La Barca teve um pouco mais de consistência e quase marcou num contra-ataque puxado por Diego. O D-10 deixou Ben-Hur na cara do gol, mas o atacante complicou-se com o quique da bola e acabou batendo por cima. O Huracán também a sua chance. Num escanteio pela esquerda, Mizael não cobriu o primeiro poste e, não fosse a ação atenta de Zapata, que parou a bola com o pé,  o time teria sofrido um gol olímpico.

Aos 18( 43 no tempo corrido),  o La Barca conseguiu marcar o segundo gol. Mizael avançou na diagonal pela direita e chutou cruzado. Fernando, muito bem posicionado, escorou para rede marcando aquele que parecia ser o gol da vitória. Mas aos 22 (47 no tempo corrido), o Huracán empatou novamente. Numa bola lançada da intermediária, Cléber não conseguiu rebater de cabeça e acabou dando uma casquinha que encontrou Nando livre para dar um carrinho e desviar de Zapata que ainda tentou chegar na bola, mas sem sucesso.

Capitão Lúcio disputa no primeiro poste

Nos quatro jogos de fevereiro, o La Barca alcançou uma vitória diante do Barça FC, dois empates – Holaria e Huracán – e perdeu uma vez para o Porto Real. No próximo sábado, de volta ao campo da Holaria, no Lami, o time faz o primeiro jogo da temporada regular diante do Cresce Riscado.

 

LA BARCA – Zapata; Mizael(Kiko), Max(Cléber), Leonardo e Carboni; Lúcio(Fá), Badeco, Tião e Diego(Japão); Ben-Hur e Fernando(Beline)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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