De antemão sabia-se que o jogo contra o Porto Real seria difícil. Afinal, o adversário, além de ser bem mais jovem, vinha credenciado por excelentes resultados. E foi só a bola rolar para que isso se confirmasse. A partir do apito inicial, o La Barca demorou um minuto e meio até dar o primeiro toque na bola. E ainda assim não foi um passe e sim uma interceptação parcial de Badeco.

Com 24 minutos já estava 3 x 0 para o Porto Real  e o fantasma do Perimetral começou a rondar o campo do Rio-grandense. Para quem não sabe, o Perimetral foi o maior carrasco da história do La Barca ao aplicar 9 x 0 em 2014.  No jogo do último sábado, após a pressão inicial,  Endrew, de pênalti, fez 1 x 0 aos oito minutos.  Herbert ampliou aos 16 e Tarta fez o terceiro aos 24. Sem tempo de se reorganizar, o La Barca viu o adversário tomar conta do jogo e praticamente decretar a vitória em 25 minutos.

Porém, o ritmo intenso diminuiu e num jogo mais cadenciado, a equipe deu sinais de melhora. Chegou a criar duas boas chances para descontar. A primeira  numa joga de Anderson que foi ao fundo pela direita e, ao invés de rolar para Diego que entrava livre, preferiu arriscar e chutou para fora. E depois numa bela cobrança de falta de Leonardo que obrigou o goleiro a fazer uma grande defesa. Entretanto, quando parecia que as ações estavam equilibradas, o Porto Real partiu em contra-ataque, e, aos 41, Herbert fez o segundo dele no jogo e fechou o primeiro tempo em 4 x 0.

O intervalo foi de muita conversa e de ajustes. Mais compactado, o La Barca voltou mais disposto e descontou logo aos oito minutos com Anderson chutando da entrada da área. Aos 16, a zaga do Porto Real vacilou e Anderson aproveitou para marcar o segundo. Logo seguida, Tião acertou o poste e, no rebote, Abraão quase marcou o terceiro. Mas a reação parou por aí. Aos 20, Bolly chutou de fora da área, rasteiro no canto, e inexplicavelmente, Zapata não esboçou reação, possibilitando o quinto gol do Porto Real.

Aos 31, Diego, aproveitando boa jogada de Mizael, ainda fez o terceiro do La Barca e diminuiu o tamanho da goleada. A reação apresentada no segundo tempo serviu como alento. Mas o estrago sofrido na primeira etapa, ao contrário das jaquetas do Tevah, foi irreversível.

La Barca – Vini(Zapata);  Áureo(Mizael), Cléber, Max(Rafinha) e Leonardo; Fá, Lúcio(Vitor), Badeco, Tião e Diego(Eduardo) e Anderson(Abraão).