2019 é um ano especial. Em abril, o La Barca completará dez ano de vida. E para um ano emblemático, a largada foi diferenciada. No primeiro amistoso da temporada, o time com grande torcida(até porque tinha churrasco) foi a Capão da Canoa, enfrentar o SAJAC, no excelente campo do Caponense. Após um primeiro tempo equilibrado, o La Barca deslanchou e conseguiu alcançar a primeira vitória Com dois gols de Júnior, um de Leonardo e outro de Dan, aplicou 4 a 0.

Mas, antes da goleada, teve algum sofrimento. Pois o SAJAC, comandado pelo camisa dez, Marajá, começou melhor e inclusive teve a grande chance para abrir o marcador quando o centroavante recebeu livre, invadiu a área, mas não conseguiu se livrar de Zapata que saltou feito um gato e evitou o drible. Na sequência, mais perigo numa cobrança de falta e noutra de escanteio.

Lá pela metade da primeira etapa, o La Barca se ajeitou e começou a reagir. A bola chegava ao ataque, mas faltava infiltração e capricho no último passe. O coletivo não estava funcionando. Daí, Anderson transformou-se em destaque individual. Primeiro, acertou uma bola no travessão. Depois bateu uma falta da direita que tinha o e endereço do gol, mas o zagueiro, de cabeça, h tirou em cima da linha. E, por fim, entrou na diagonal e chutou cruzado raspando o poste direito.

O SAJAC diminuiu a intensidade e o La Barca cresceu. Ainda teve outra chance num cabeceio de Leonardo que a zaga tirou debaixo das traves.  E o gol finalmente veio aos 35. Numa troca de passes pela direita, Fá entrou de carrinho, ganhou a dividida e meteu a bola no canto esquerdo. Mas o juiz anulou o lance, marcou falta e expulsou o volante labarquense por reclamação.

Três minutos depois, aí sim a justiça foi feita.  Após uma cobrança de tiro de meta, Leonardo dominou a bola, avançou, se livrou da marcação e acertou o canto esquerdo para marcar o primeiro gol do jogo, da temporada e do primeiro tempo.

Na etapa final, tudo mudou. O La Barca foi absoluto e o SAJAC não teve fôlego para acompanhar. A entrada de Fernando como homem de referência e a liberdade encontrada por Leonardo do Bem no meio-campo foram decisivas.  O adversário não conseguia passar da intermediária e o goleiro precisou trabalhar muito. Situação completamente diferente da vivida por Zapata, um mero espectador.

Após perder várias chances, o La Barca finalmente ampliou. Aos 18 minutos, Leonardo do Bem e Fernando avançaram tabelando, Dan recebeu e rolou para Júnior entrar pela direita e, de chapa( até no cabelo), acertar o canto esquerdo. Dois minutos depois,  Leonardo do Bem construiu a jogada e achou Júnior no centro da área. Ele cortou para dentro e bateu forte para fazer 3 a 0. E, por fim, aos 30, Fernando e Leonardo do Bem entraram pela esquerda. Leonardo chutou em cima do goleiro e no rebote Dan meteu no canto esquerdo. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.

Na reta final, com domínio total, o La Barca perdeu muitos gols. Badeco soltou-se da zaga diversas vezes. Pedrinho tentou vários  chutes sem força. E Japão alguns outros sem pontaria. Mas o resultado já estava definido.

La Barca – Zapata, Áureo(Vítor), Badeco, Leonardo e Rafinha(Carboni), Fá(Dan), Lúcio (Japão), Pedrinho(Leonardo do Bem) e Tião, Anderson (Fernando) e Júnior.